Dizem que me sinto sozinha. Na verdade acho que as pessoas confundem, uma pessoa sentir-se sozinha é não estar bem consigo, é sentir a falta de alguma coisa que lhe preencha um qualquer vazio que sente. Eu não me sinto sozinha, não sinto a necessidade de algo que não sei o que é, não estou mal estando só comigo. Não. O que eu sinto é a falta de uma pessoa, uma pessoa que sei quem é, que sei que não pertence a um qualquer vazio não identificado. Sinto falta dele. Se me sentisse apenas sozinha já podia ter arranjado companhia, para preencher aquilo a que poderiam chamar de vazio, para fazer uma serie de coisas que faço bem sozinha. Posso jantar sozinha, ver filmes sozinha, ir a festas e afins sozinha, não me faz confusão. Já arranjar uma companhia que é só outra versão mais numerosa da solidão, já faz. O que eu penso é que poderia fazer todas essas coisas e mais, mas muito melhor, com alguém que me faz falta. Aquele alguém, não outro. Aquele cuja companhia traz sempre um sorriso mais rasgado em todos os momentos, um coração mais cheio e a sensação de que não falta nada. Não uma companhia, para em vez de um serem dois, é para ser um par com o meu par. Ou aquele que queria que fosse. É tão diferente, e não percebo como se confundem coisas tão, mas tão, diferentes.
23.3.14
Dizem que me sinto sozinha. Na verdade acho que as pessoas confundem, uma pessoa sentir-se sozinha é não estar bem consigo, é sentir a falta de alguma coisa que lhe preencha um qualquer vazio que sente. Eu não me sinto sozinha, não sinto a necessidade de algo que não sei o que é, não estou mal estando só comigo. Não. O que eu sinto é a falta de uma pessoa, uma pessoa que sei quem é, que sei que não pertence a um qualquer vazio não identificado. Sinto falta dele. Se me sentisse apenas sozinha já podia ter arranjado companhia, para preencher aquilo a que poderiam chamar de vazio, para fazer uma serie de coisas que faço bem sozinha. Posso jantar sozinha, ver filmes sozinha, ir a festas e afins sozinha, não me faz confusão. Já arranjar uma companhia que é só outra versão mais numerosa da solidão, já faz. O que eu penso é que poderia fazer todas essas coisas e mais, mas muito melhor, com alguém que me faz falta. Aquele alguém, não outro. Aquele cuja companhia traz sempre um sorriso mais rasgado em todos os momentos, um coração mais cheio e a sensação de que não falta nada. Não uma companhia, para em vez de um serem dois, é para ser um par com o meu par. Ou aquele que queria que fosse. É tão diferente, e não percebo como se confundem coisas tão, mas tão, diferentes.
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