"A todos os visitantes de passagem por esse meu mundo em preto e branco lhes desejo um bom entretenimento, seja através de textos com alto teor poético, através das fotos de musas que emprestam suas belezas para compor esse espaço ou das notas da canção fascinante de Edith Piaf... Que nem vejam passar o tempo e que voltem nem que seja por um momento!"

27.8.12



Fragilidades

O chá esfria na chávena florida
de encantos de verão.

No aconchego da noite
o cantar das cigarras, o sopro morno do vento,
os nós de silêncio, os pensamentos-pássaro,
a chávena esquecida na mão, são apenas
os ecos de um agosto que se esqueceu de me aquecer.

O barco sem mar, a vela apagada, o gesto sem alma,
são apenas sentinelas de vidro- fragilidades -
... mas não vou desistir de, um dia, alcançar as estrelas.
Assim, partirei numa manhã sem tempo
ao encontro do anjo azul que me trará
o bule dourado com chá de mistério.

Adoçado com mel, beberei gulosa.
E apaziguada, asas abertas, planarei no espaço...
... como uma chama ou como uma rosa?

Maripa

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Um comentário:

  1. É uma delícia vir aqui...
    O poema saudosista. Lindo!
    Bons dias pra ti!

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